quinta-feira, 28 de novembro de 2013

08:42
Com uma carreira intocável, Zé Roberto tem um dos melhores currículos entre os jogadores atuantes no Brasil, retornou ao Brasil em 2012 pelo Grêmio, exibindo físico espetacular se tornou logo referência no clube e xodó da torcida, mas com a chegada do novo técnico, Renato Gaúcho, e com seu desempenho abaixo das expectativas, amargurou o banco da equipe gaúcha.
A verdade é que Renato Gaúcho conseguiu até certos resultados com seu esquema, é verdade também, que a tática utilizada por Portaluppi beira o "anti-futebol" , com 3 zagueiros e 3 volantes de contenção o esquema prima pelo jogo pegado, truncado e baseado em lançamento e nas passagens de laterais.
No banco Zé Roberto aguardou, treinou e foi profissional como ao longo da sua carreira, mas ele voltou ao time, e fez o que se espera, foram duas assistência em 3 jogos e hoje o meia é a grande "carta na manga" do tricolor gaúcho, mas o ano tá acabando e agora é hora de pensar sobre o futuro, ou não de sua carreira.
Aos 40 anos, idade que completará em 2014, será possível Zé Roberto manter um nível competitivo? Teria que haver um sistema tático específico para o camisa 10 brilhar? Poderia ele ser útil em um jogo de 90 minutos?  Isso tudo Zé vai terá que pensar neste final de ano para procurar encerrar da melhor maneira sua carreira.
Interessados existem, São Paulo, Palmeiras e mais recentemente a Portuguesa demonstraram querer o jogador para a próxima temporada, aumenta a expectativa tendo em vista que o contrato de Zé Roberto já prevê uma prorrogação em caso de classificação para a Libertadores, o que para o Grêmio é bem possível, o camisa 10 também se encaixaria em diversos outros times brasileiros, então a possibilidade mais remota no momento parece ser de aposentadoria, mas não descartada devido a idade avançada do jogador.
Zé Roberto tem bola e se quiser joga em alto nível, se durará 90 minutos por jogo é outra história, mas para clubes que querem disputar títulos importantes em 2014 é sim , um bom nome, e só foi mal aproveitado no Grêmio pelo modelo acéfalo do futebol que vivemos, não há no mundo times que jogam sem meio-campo, no Brasil há e ainda está entre os 4 melhores do Campeonato Brasileiro.


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